Estratégias avançam e nomes de candidatos se afunilam
Partidos afunilam conversas para definição de candidatos
Foto: Redes Sociais
Robson Roque
27/02/24 0:00

O panorama das eleições municipais deste ano começa a tomar forma na região do Cariri. As articulações para a definição dos candidatos a prefeito e vice se intensificam, à medida que as datas cruciais do calendário eleitoral se aproximam. Os atuais prefeitos de Barbalha e Juazeiro do Norte, Guilherme Saraiva (PT) e Glêdson Bezerra (Podemos), respectivamente, buscarão a reeleição, enquanto o de Crato, Zé Aílton Brasil (PT), lidera o processo para a escolha de seu sucessor. As articulações envolvem a formação de alianças partidárias e até mesmo mudanças de partido, com a janela partidária aberta entre quinta-feira próxima (7) e 05 de abril.

Apesar de propostas de partidos como União Brasil (UB) e Novo, o prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra, está inclinado a permanecer no Podemos. Sua situação é peculiar, uma vez que a sigla apoia o PT, em nível federal e estadual. No entanto, Glêdson voltou a receber garantias da presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, de que o partido fornecerá as condições necessárias para sua tentativa de reeleição.

Os dois estiveram juntos na semana passada, em Brasília. “Ela só reafirma que quer estar aqui conosco, que vem para cá, tanto para uma pré-campanha, quanto para uma campanha lá na frente. Então, não tenho porque sair do Podemos. Tenho dito, inclusive para ela, que, a preço de hoje, não tem porque eu sair do partido”, revela. Glêdson ainda mantém a estratégia de adiar a escolha de quem marchará junto com ele, como vice-prefeito. 

Apesar disso, o ex-secretário Diogo Machado, que recentemente assumiu a presidência municipal do PDT, é o nome mais cotado para a função. “Não é uma decisão que vou tomar sozinho. Temos que conversar com os apoiadores. Inquestionavelmente, o Diogo Machado é um nome que está ganhando uma notoriedade enorme pela pessoa que é, e porque ele já está conseguindo trazer recursos para Juazeiro”.

Os deputados estaduais Fernando Santana (PT) e Davi de Raimundão (MDB) emergem como possíveis adversários de Glêdson. Figuras proeminentes dos dois partidos saíram em defesa pública deles. Na semana passada, o deputado estadual Danniel Oliveira reafirmou o desejo da sigla que a escolha recaia sobre Davi. “Vamos discutir com muita cautela, para que possamos ter um nome que possa agregar todos esses grupos. Davi é um nome muito importante nesse processo”, afirma. O próprio Davi, que defende a manutenção da aliança entre PT e MDB, se mantém candidato. “Não fazemos nada só. Temos conversado com o Governo Elmano e o Governo Lula, já que MDB e PT caminham juntos”, argumenta.

Em Crato, a sucessão de Zé Aílton passa por três nomes: Pedro Lobo, Rondinele Brasil e André Barreto, que se filiou ao PT após deixar o PDT. “Não venho para impor meu nome. Muito pelo contrário. Se a escolha for por qualquer outro nome, ajudarei para que possamos vencer as eleições e, realmente, fazer com que esse projeto, que no meu entender já é exitoso, possa continuar obtendo sucesso”, diz André, que tem o apoio do senador Cid Gomes (PSB).

Ainda na cidade cratense, o médico Aloísio Brasil (UB) será o nome da oposição a partir de um arco de alianças entre os ex-prefeitos Ronaldo Mattos e Zé Adega. Dois ex-prefeitos também estão à frente do grupo de oposição em Barbalha: Argemiro Sampaio e Rommel Feijó. Argemiro cita a existência de dez pré-candidatos, dos quais sairão os nomes de prefeito e vice. “Vamos sentir, através de pesquisas e conversas com a população e aliados, qual será nossa opção adequada para lançarmos. A dificuldade será encaixar o trabalho e as responsabilidades pessoais deles, com a dedicação à política! Conseguindo isso, conseguiremos disputar bem as eleições”.

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