Nos dias 11 e 12 de janeiro, no Crato, será realizado o espetáculo Água Redonda e Comprida, difundindo e fortalecendo os conhecimentos sobre as águas a partir da perspectiva Kaingang. O evento será realizado no Centro Cultural do Cariri, de forma gratuita, com intercâmbio cultural e atividades formativas. O espetáculo possui classificação indicativa livre e os ingressos para os espetáculos estarão disponíveis para retirada 1h antes de cada apresentação na bilheteria do teatro do Centro Cultural do Cariri.

A obra apresenta, por meio da dança contemporânea, uma demarcação aos palcos com corpos e narrativas Kaingang - povo indígena brasileiro presente nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo - e convida o espectador a mergulhar no universo das águas, provocando também os imaginários projetados sobre os povos indígenas do sul do Brasil.

Na estreia do espetáculo (11), acontecerá uma roda de conversa, aberta ao público e tradução em libras, com Angélica Kaingang, Iracema Gah Teh, Nayane Gakre, Geórgia Macedo, orientadoras cênicas e elenco da obra, e Ana Floresta, artista local convidada e integrante da Coletiva Flecha Lançada. Elas trazem para o diálogo a relação que os povos indígenas do Sul e Nordeste estabelecem com as águas, a importância dos mais velhos nas criações artísticas, a potência e os desafios da construção intercultural em dança.

No dia 12 de janeiro, das 9h às 12h, o projeto proporcionará a oficina “Águas que movem corpos”, na ONG Beatos, com as ministrantes: Geórgia Macedo, Angélica Domingos, Iracema Gah Teh, Nayane Gakre e Ana Floresta. A oficina é gratuita, aberta ao público de interesse em dança e no conhecimento dos povos indígenas (kariri e kaingang) e com limite de vinte vagas. As inscrições acontecerão via formulário até completarem as vagas. Caso não sejam preenchidas, as mesmas serão abertas ao público presente na hora da atividade.