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Elmano promete prisão de empresários que atuam para facções
Governador detalhou ações para combater criminalidade
Foto: Carlos Gibaja e Thiago Gaspar - Gov. do Ceará
Robson Roque
03/06/25 14:00

Em agenda no Cariri, o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), revelou a “atuação econômica-empresarial” para lavagem de dinheiro do crime organizado no Ceará. “Estamos atentos e investigando. Certamente, vamos assistir, num período futuro, à prisão de gente que é tida como empresária mas, na verdade, é gente lavando dinheiro para o tráfico”, revelou Elmano, também destacando o financiamento de campanhas eleitorais por facções.

As declarações foram feitas pelo governador durante evento em que recebeu a imprensa no Centro Cultural do Cariri, no último sábado (31), em Crato. No encontro, Elmano foi questionado sobre a possibilidade de ataques contra provedores de internet na região do Cariri, a exemplo do que aconteceu recentemente em Fortaleza e região metropolitana.

Segundo o governador, as investigações apontaram para uma aliança entre uma facção criminosa e pequenos provedores de internet, para extorquir, enfraquecer e até mesmo expulsar concorrentes dos territórios onde os ataques foram feitos. Ao responder, o governador comparou o crime organizado a uma serpente:

“O rabo da serpente é uma juventude pobre, usada para um matar o outro. A cabeça é muita gente poderosa e rica que está, nesse momento, fazendo um trabalho criminoso, que é quase montando um estado paralelo com empresas, postos de combustíveis, empresas que disputam licitação”, argumentou Elmano, comentando o cenário brasileiro e cearense.

Entre as ações de combate ao tráfico de drogas e o crime organizado, o governador detalhou ter reforçado as forças de segurança pública estaduais com mais contingente policial e serviços de inteligência. Além disso, são previstas gratificações para policiais em caso de redução de crimes como homicídios e roubos. 

A estrutura da segurança pública cearense também foi reformulada, com criações de seccionais das polícias nas regiões. O governador, no entanto, voltou a defender legislações mais rigorosas contra organizações criminosas, que considera como “o principal inimigo do povo brasileiro”.

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