Elmano declara combate implacável à criminalidade
Novo secretário é desafiado a reduzir crimes violentos
Foto: Governo do Ceará
Robson Roque
04/06/24 0:00

O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), determinou uma força-tarefa para reduzir os índices de crimes no Estado. A ordem foi dada ao novo secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social, Roberto Sá, empossado nesta segunda-feira (3). Durante a posse, o governador reconheceu o cenário de insegurança no Ceará. “Somos representantes do povo que, neste momento, está com medo. E o meu dever é dizer ao povo que faremos tudo, e seremos implacáveis contra o crime”, declarou. 

Elmano enfatizou a necessidade de atuação conjunta entre as diversas forças da segurança pública estadual, assegurou a realização de novos concursos, convocações de mais policiais militares e investimentos. O governador disse que uma das primeiras medidas da gestão de Roberto Sá será instituir um Comitê Estratégico de Segurança Integrada, reunindo - periodicamente - a SSPDS, o Tribunal de Justiça do Ceará, o Ministério Público do Estado, a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e as demais forças. “Nessa nova fase, bandido, no Ceará, será tratado como bandido, que aterroriza o nosso povo”, garantiu. 

O novo secretário, Roberto Sá, disse assumir a pasta com o propósito de alinhar a atuação das polícias Civil e Militar e prometeu uma caçada aos criminosos no Estado. “Estaremos 24 horas, incessantemente, implacavelmente, atrás desses criminosos. Costumo dizer que ao criminoso o extremo rigor da lei. Atuaremos dentro da legalidade, mas com todo o rigor possível. Criminosos no Ceará: nós não daremos trégua”, asseverou o novo secretário.

No Cariri, ele terá o desafio de manter os homicídios em queda. Os assassinatos reduziram progressivamente desde 2020, quando ocorreram 293 mortes. De 2021 a 2023 foram, respectivamente, 242, 170 e 176 assassinatos. Por outro lado, a violência contra as mulheres, no contexto da Lei Maria da Penha, cresceu na região, passando de 2.888 casos em 2022 para 3.806 no ano passado. O mesmo para os crimes sexuais, que saltaram de 185 para 216 nos últimos dois anos.

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