Curta “Vermelho de Bolinhas” encerra circuito de 2025 com exibição internacional
Pesquisa, afeto e política entrelaçados na construção de uma obra
Foto: Reprodução
Natália Alves
10/12/25 13:00

O curta-metragem “Vermelho de Bolinhas”, dirigido pelo jornalista, pesquisador e artista Joedson Kelvin, encerra o ano de 2025 em destaque no cenário audiovisual latino-americano. A produção integra a lista dos seis filmes brasileiros selecionados para o LATAM Short Film Festival, cuja etapa presencial e cerimônia de premiação acontecem no dia 15 de dezembro, em Santiago, no Chile. Desde 1º de outubro, o curta já vinha sendo exibido em todos os voos nacionais da Latam, ampliando o alcance da obra e marcando sua chegada ao circuito internacional. O filme faz uma releitura da imagem da Beata Benigna Cardoso, em chave poética e crítica.

Em 2025, “Vermelho de Bolinhas” foi selecionado e premiado em importantes eventos do cinema nacional, conquistando o título de Melhor Curta-Metragem no 35º Cine Ceará (Mostra Olhar do Ceará), na 14ª Mostra Ecofalante de Cinema (SP) e no Cine Árido (RN). A obra também recebeu distinções em categorias específicas, como o Prêmio Especial de Memória da Mostra Tarrafa 2025 (AL), que reconheceu o rigor de sua pesquisa e abordagem poética.

Lançado oficialmente em janeiro, durante a 28ª Mostra de Cinema de Tiradentes (MG), o curta percorreu mais de 12 estados brasileiros ao longo do ano. Sua criação é resultado de uma pesquisa artística e científica conduzida por Joedson Kelvin, ao longo da última década, dedicada à construção imagética e simbólica da Beata Benigna Cardoso da Silva, figura de forte expressão espiritual, histórica e comunitária no Cariri cearense.

Natural de Santana do Cariri, Joedson ampliou essa pesquisa em 2025, com a publicação de sua dissertação de mestrado: “A imagem de Benigna Cardoso da Silva segundo a foto que falta”, pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFC, na linha de Fotografia e Audiovisual. “O filme fecha um ciclo que é também afetivo e político. Levo comigo a imagem de Benigna como força viva, que me atravessa como artista, pesquisador e filho do Cariri cearense”, afirma Joedson Kelvin.

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