Crise em Jardim é feita pelas bases
04/11/25 0:00

Apesar do prefeito Antônio Coutinho (PT) não ter se manifestado, após a crise anunciada por Anizelda, mãe da vice-prefeita Jezika Costa (PT) e irmã do ex-prefeito Aniziário Costa (PT), sua base aliada não deixou por menos. Mesmo sem querer se identificar, duas lideranças ligadas à atual gestão garantem que não há motivação para a crise. Segundo apontaram, Aniziário indicou o comando de secretarias chaves, como Infraestrutura, Ação Social, Finanças, Administração e Procuradoria, além da vice-prefeita, durante articulação para montagem da chapa em 2024. E apesar de todo o espaço, essas lideranças acusam Aniziário e seu grupo familiar de boicotar a gestão, citando que, já na posse, o ex-prefeito não compareceu para passar o comando da Prefeitura. Há quem avalie que Aniziário está por trás da articulação que deixou o prefeito Dr. Coutinho em minoria na Câmara. Um grupo defende acionar instâncias do partido no Estado, para exigir fidelidade partidária de Aniziário. Por enquanto, apenas as bases discutem. Aniziário e Dr. Coutinho continuam em silêncio.

Abaiara na expectativa

O município de Abaiara vive a expectativa para o julgamento do recurso do prefeito Ângelo Furtado, o Angim (PT), pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Angim e o vice, Ricardo Leite, foram cassados pelo juiz Otávio Oliveira de Morais, por abuso de poder econômico na eleição de 2024. A previsão de ser pautado neste mês de novembro, já motiva opositores a fazer campanha antecipada. A defesa de Angim garante que, apesar do resultado adverso na primeira instância, o Pleno do Tribunal pode reavaliar a decisão. Angim e Ricardo não estavam no flagrante que pegou o ex-prefeito Chico Sampaio em suposta compra de voto para o sobrinho, o vereador João Neto Sampaio (MDB), aliado de Angim. Já a situação do vereador é mais complicada. Ele  pode perder o mandato e ficar inelegível.

Tal pai, tal filha

A prefeita de Jati, Mônica Mariano (PT), tem sofrido com uma repercussão negativa que vem da gestão do seu pai, Romonilson Mariano, ex-prefeito de São José do Belmonte, no Pernambuco. Ele é acusado de uso irregular dos recursos da Educação. O Tribunal de Contas de Pernambuco determinou o ressarcimento de R$ 82,8 mil aos cofres públicos e multa a Romonilson. A Prefeitura teria utilizado cheques nominais para pagamentos, violando um Decreto Federal e Resolução FNDE. O ex-prefeito deve ficar inelegível por oito anos. Mas, quem paga politicamente é Monica, no Ceará. A oposição não tem poupado críticas, comparando as duas gestões. Mônica está em silêncio. Tem muito problemas com suas próprias contas desaprovadas pelo Tribunal de Contas do Ceará.

Nem um, nem outro

A disputa intensa entre Fernando Santana (PT), candidato a deputado federal, e Yury do Paredão (MDB), candidato a reeleição de federal, parece longe de acabar. Mas, em alguns municípios, os prefeitos preferem passar longe dessa polarização. Em Mauriti, por exemplo, o prefeito João Paulo (PT) definiu seu voto em Raimundinho da Fetraece (PT), para a disputa de federal. João Paulo vai seguir a indicação do seu líder político, o deputado federal José Guimarães (PT), que articula candidatura ao Senado. A decisão aconteceu em reunião com a presença do ex-prefeito Isaac Júnior. Nas articulações, Fernando chegou a ser favorito, mas acabou perdendo espaço, prevalecendo a indicação de Guimarães. Já Yury continua com a base do PSB e o vice-prefeito, Cícero do Coité.

Enquanto isso...

Em Várzea Alegre, o diretor do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran), Marcondes Nunes, foi às redes sociais, no dia 31, se despedir do órgão. Na postagem, Marcondes não explicou os motivos.

O que mais chamou a atenção é que não houve qualquer citação a gestão do prefeito Flávio Filho (MDB). Marcondes agradeceu apenas ao corpo de servidores do Demutran. Há quem aposte em crise política.

Em Aurora, os executores e o mandante do crime do procurador de Aurora, José Nanda Bezerra, foram presos. O assassinato foi o desfecho trágico de uma causa em que José Nanda era advogado de José Hermenegildo.

Na época, Hermenegildo, ainda menor, esteve preso em uma unidade socioeducativa e Nanda não conseguiu transferência. Hermenegildo contratou outros dois criminosos para executar o crime de vingança.

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