Os municípios de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha registraram, nas duas últimas semanas, um aumento médio de 9,06% de pacientes recuperados, entre os casos de contaminação pelo novo coronavírus (covid-19). O levantamento tem como base o decreto publicado pelo Governo do Estado, que colocou a região do Cariri na fase 1 da flexibilização. No dia 10 de agosto, início da flexibilização, os municípios do Crajubar apresentavam uma média de 74% de curados entre os contaminados; eram 13.301 recuperados para 17.970 casos confirmados. Na última atualização, nessa segunda-feira (24), a taxa de recuperados ficou em 83,06%, com 17.434 recuperados entre os 20.989 doentes.
Apesar do aumento considerável no número de recuperados, o Crajubar ainda está abaixo da média do Estado do Ceará, que nesta segunda-feira ficou em 86,79%, segundo dados da plataforma IntegraSUS, atualizada às 20 horas. O Ceará alcançou os 205.875 casos de covid-19, com 178.695 doentes recuperados. No Crajubar, apenas o município de Barbalha consegue superar a taxa de recuperados do Estado. No Município, a taxa é de 95,80%, com 1.859 casos confirmados e 1.781 recuperados. Os números são do dia 23, pois até fechamento desta edição, o boletim epidemiológico de Barbalha não havia sido divulgado. No dia 10, Barbalha tinha uma taxa de 89,66%.
Barbalha é seguida de Juazeiro do Norte, onde a taxa de curados é de 84,33%, com 13.759 casos confirmados e 11.603 recuperados, identificados nessa segunda-feira. Entre as medidas destacadas pelo prefeito Arnon Bezerra (PTB), estão o aumento de leitos de enfermarias, com o Hospital de Campanha e a UPA da Lagoa Seca, e uma campanha massiva de orientação e prevenção, com aumento de testagem para obter diagnóstico precoce.
O Crato tem a menor taxa entre contaminados e recuperados, com 75,40%. O Município registrou 4.050 doentes recuperados entre os 5.371 contaminados. Para o prefeito Zé Ailton Brasil (PT), os bons números são reflexo de medidas como a implantação de atendimentos domiciliares, principalmente para atender a pessoas do grupo de risco, como idosos e pessoas com comorbidades.
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