Cléa Luz ameaça médicos de demissão em Jardim
03/09/24 0:00

A candidata da oposição em Jardim parece ter perdido a postura ética. Em entrevista a uma rádio local, Cléa Luz (PDT) qualificou todos os médicos do Hospital Municipal como incompetentes. E Cléa foi mais longe, ao ameaçar os profissionais de demissão, caso fosse eleita. A ameaça revoltou os profissionais de saúde do Cariri, que não descartam uma denúncia formal contra Cléa, por perseguição política. No hospital, a revolta é geral. Até quem vota na oposição não aprovou a postura. Cléa é dentista e tem como principal apoiador o seu tio, o médico Fernando Luz, ex-prefeito do Município. Na entrevista, Cléa não justificou sua ameaça, mas a postura pouco ética, pode ter sido motivada pela morte do seu pai, Antônio Luz, em consequência de um infarto no mesmo hospital. O curioso é que Fernando reconheceu o esforço dos médicos, inclusive, elogiando os profissionais em nota publicada nas redes sociais. É urgente que Fernando ensine ética para sua sobrinha. Entre os profissionais de saúde, há o temor de que, se eleita, Cléa persiga a classe que, aliás, faz parte.

Intimidação em Penaforte

A campanha em Penaforte necessita de maior atenção das autoridades. A Justiça tem atuado, mas é preciso mais força policial. No sábado (31), uma atividade da campanha de reeleição do prefeito Rafael Ângelo (PT) foi boicotada e ameaçada pela oposição, liderada por Luís Celestina (PSB). O evento, marcado para o período da manhã, acabou comprometido. A Justiça foi notificada e acionou a polícia, que não conseguiu dispersar. Em atendimento a assessoria jurídica do prefeito, o juiz Luiz Fhilipe mandou suspender, por decisão liminar, a carreata de Luís Celestina, agendada para o mesmo dia a tarde. O Ministério Público se manifestou favorável a decisão e deve investigar. Há indícios de articulação pelas redes sociais.

Prefeito de Salitre descumpre legislação eleitoral

A Justiça Eleitoral, através da Comarca de Campos Sales, deve estar se perguntando se o prefeito de Salitre é mal assessorado ou age deliberadamente de má fé. No dia 27 de agosto, uma denúncia apontou descumprimento da lei que rege a propaganda eleitoral, justamente no comitê do prefeito Dodó de Neoclides (PSB). O abuso infringe o artigo 14, da resolução do TSE, que determina o tamanho da propaganda. No caso, foi feito pintura de parede inteira com a marca do candidato e colocado banner gigante da parte frontal. A Justiça determinou a retirada em 48 horas. Dodó refez a pintura, mas manteve o banner. Deve ser acionado novamente. Fica o descaso com a lei, de quem deveria dar o exemplo.

Decisões opostas da Justiça em Altaneira

A disputa eleitoral em Altaneira não é diferente da maioria dos municípios do Cariri. São muitas as situações de desrespeito à legislação eleitoral julgadas pela Justiça. A diferença é que nas últimas decisões da Justiça, apenas a candidata Silvania Andrade (PT) foi punida. Apadrinhada pelo prefeito Dariomar Rodrigues (PT), Silvania foi condenada a pagar multa de R$ 5 mil por propaganda antecipada. Ainda cabe recurso da decisão, mas se for confirmada pelo Tribunal Regional Eleitoral, a multa pode dobrar. Por outro lado, a candidata da oposição, Ana Késia (PSB), foi inocentada em denúncia de campanha antecipada, durante sua convenção. A Justiça reconheceu como manifestação popular a carreata em direção a convenção.

Enquanto isso...

Em Potengi, o candidato Luã Almino (PT) resolveu perseguir a imprensa para justificar sua postura truculenta. Luã acionou a Justiça para calar o site News Cariri, por noticiar uma briga sua com um vereador opositor.

O site publicou, inclusive, o Boletim de Ocorrência registrado pelo vereador. Luã tem usado do expediente para calar a imprensa e adversários. Por outro lado, foi condenado em duas instâncias por propaganda irregular.

Em Assaré, Samuel Freire (PT), candidato a vice na chapa do prefeito Libório Leite (PSB), resolveu deixar a disputa. A saída de Samuel foi motivada por denúncia da oposição, com base na lei da ficha limpa.

Samuel é ex-prefeito e teve contas desaprovadas pelo Tribunal de Contas da União. Então, para evitar uma disputa judicial, já que caberia defesa e recurso, em caso de impugnação, Samuel resolveu deixar a disputa.

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