Cid Gomes dividido entre apoio a Glêdson e lealdade a Camilo
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Foto: Edilson Rodrigues - Agência Senado
Donizete Arruda
07/11/23 14:00

O dilema do senador Cid Gomes, sobre o caminho político que seguirá nas eleições de Juazeiro do Norte, só estará resolvido em junho do ano que vem, após as convenções partidárias. O drama de Cid é grande: honra a palavra empenhada com a presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, e apóia à reeleição do prefeito Glêdson Bezerra, ou se rende ao seu compromisso político e pessoal com o ministro Camilo Santana, e fica no seu palanque, apoiando o candidato dele e do governador Elmano de Freitas em Juazeiro do Norte, que hoje seria o vice-presidente da Assembleia, Fernando Santana.

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Com as mãos na cabeça, Cid Gomes está de saída do PDT. Essa decisão de sair é inevitável. A filiação ao PSB, presidido no Ceará por Eudoro Santana, era seu desejo natural. Mas, esbarra na federação que o próprio PSB trabalha para firmar com o PDT. O presidente nacional socialista, Carlos Siqueira, confirmou essa junção a Camilo. Não soube precisar apenas a data do anúncio. Com essa possibilidade sendo real, Cid Gomes não tem como se filiar ao PSB. Sobrou apenas o Podemos.

E se Cid Gomes quiser mesmo entrar no partido, Renata Abreu exige que ele esteja ao lado do prefeito Glêdson, no seu palanque em 2024. Se ficar ao lado do prefeito de Juazeiro do Norte, Cid Gomes estará traindo a amizade a Camilo Santana e ao governador Elmano, comprometendo a sua candidatura à reeleição ao Senado em 2026. Sem partido forte, Cid Gomes só conta com o respaldo de Camilo para sonhar em se reeleger senador. Cid Gomes está numa encruzilhada política.

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