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Chuvas trazem à tona problemas antigos de alagamento
Problemas estão ligados à deficiência no escoamento da água e ao esgotamento sanitário
Foto: VcRepórter
Natália Alves
21/01/25 9:00

As chuvas das primeiras semanas de janeiro causaram danos a estruturas de comércios e residências, além de alagamentos em diversas regiões da cidade. O nível da água, que chegou a 89.5mm apenas no dia 7 de janeiro, inundou estacionamentos, lojas, casas, e vias urbanas. As chuvas desta terça-feira (21) também provocaram alagamentos significativos, com as preceptações chegando a 120mm no posto de monitoramento da Vila São Gonçalo e 82,5mm no posto Juazeiro do Norte. Os problemas estão diretamente relacionados ao esgotamento sanitário do município, que possui planos de reestruturação para 2025.

O município possui apenas 23,41% de cobertura de esgotamento. Entre os locais que mais chamam atenção devido aos problemas, está o mercado do Pirajá, que não possui ligação com a rede de esgoto. Com o objetivo de ampliar a cobertura e capacidade de tratamento de esgoto da cidade, estão previstos investimentos em projetos de ampliação da rede de esgotamento sanitário, ainda em 2025.

Em termos de soluções a curto prazo, a Ambiental Ceará realizou limpezas preventivas na rede de esgoto de Juazeiro e Barbalha. Cerca de 30 km de rede passaram pela intervenção, que visam retirar, por exemplo, o lixo incrustado no interior das tubulações. Os bairros Betolândia, Lagoa Seca, Romeirão e Pirajá foram alguns dos que passaram por estas intervenções. Limpeza e desobstrução de bueiros também estão entre as ações realizadas por Juazeiro para sanar os problemas causados pela quadra chuvosa, que tem como maior empecilho a quantidade de lixo espalhados pelas ruas, que quando levado aos bueiros agravam os alagamentos na cidade.

O professor José Laécio, do Departamento de Ciências Biológicas da Urca, afirma que, para melhorar a eficiência da rede de drenagem e esgoto em Juazeiro, seria fundamental realizar um diagnóstico detalhado da infraestrutura existente. “Outra forma interessante é promover o uso de técnicas de drenagem sustentável, como a construção de jardins de chuva e pavimentação permeável em áreas urbanas, diminuindo o fluxo superficial da água e possibilitando maior drenagem desta para o lençol freático”, pontuou.

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