Chapada do Araripe registra aumento de 30% em queimadas e desmatamentos
Entidades atuam junto ao poder público para desenvolver ações de proteção
Foto: ICMBio Araripe
Joaquim Júnior
28/11/23 8:30

A Área de Proteção Ambiental da Chapada do Araripe, presente nos estados do Ceará, Pernambuco e Piauí, apresentou aumento superior a 30% nos registros de queimadas e desmatamentos entre os anos de 2022 e 2023. A informação foi dada durante reunião do Conselho Consultivo da Área de Proteção Ambiental da APA da Chapada do Araripe, que reúne órgãos públicos, entidades e instituições voltadas ao meio ambiente.

No Cariri, conforme o portal das Unidades de Conservação no Brasil, a APA está presente nos municípios de Campos Sales, Crato, Jati, Abaiara, Araripe, Barbalha, Brejo Santo, Jardim, Missão Velha, Nova Olinda, Potengi, Salitre, Santana do Cariri, Porteiras e Penaforte. Nessas localidades, em média, 6 hectares são desmatados diariamente (incluindo sob autorização ou não), o que equivale a uma área do tamanho de seis campos de futebol.

O chefe do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) Araripe, Carlos Augusto, o monitoramento das áreas que são desmatadas dentro das Unidades de Conservação (UC) é feito de forma constante, tanto pelos órgãos oficiais como pela sociedade civil. Para contornar a situação, ele conta que o trabalho conjunto é essencial: “A gente trata de uma UC que tem mais de 30 municípios dentro dela. Cada um tem sua responsabilidade de fazer a gestão territorial”, explica, ao mencionar a necessidade da consciência ambiental e o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis.

“Sem o envolvimento da sociedade e dos municípios na nossa região, fica muito difícil para que a gente consiga implementar a política ambiental em nosso Cariri, em nosso Ceará”, finaliza.

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