A Policia Federal deflagrou, na sexta,12, uma nova operação, a Transparência, para investigar supostas fraudes com recursos de emendas parlamentares. Na apuração, a PF cita uma anotação sobre verbas para uma cidade do Ceará. Segundo o documento divulgado pelo jornal OGLOBO, a emenda deveria ser trocada do município de Nova Russas para Reriutaba, a pedido do deputado Júnior Mano, que se manifestou declarando: “ É proibido indicar emenda?” E numa inauguração na noite de sexta (12), no Eusébio, voltou a falar do assunto, afirmando que continuará o seu trabalho a favor do Ceará, defendendo a liberação das emendas para o Estado.
Nessa investigação, o deputado Júnior Mano não é alvo da Operação Transparência. O foco principal dessa operação da PF foi a ex-assessora do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira, a advogada Mariângela Fialek, a Tuca. Para a PF, a anotação envolvendo mudança na liberação de verbas no Ceará, transparece que milhões em recursos públicos foram direcionados a partir de comandos verbais, sem qualquer preocupação com projetos ou interesses republicanos de fato.
Tuca era a operadora das emendas na Câmara Federal. Ela é investigada por determinação do ministro do STF, Flávio Dino, a liberar as emendas sem critérios. Na sua decisão, Dino disparou: “esse bilhete sobre uma troca de cidades do Ceará para receber emendas parlamentares como prova do desapego à formalidade do chamado Orçamento Secreto. O ministro Flávio Dino sustenta que a ex-assessora de Arthur lira, a Tuca, operava as emendas como “Conta de padaria”.