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Cariri tem 47 obras federais paralisadas
Dezessete cidades do Cariri têm obras federais paralisadas
Imagem: Simec
Robson Roque
27/12/22 8:00

A região do Cariri tem 47 obras do Governo Federal paralisadas, representando 8,15% do total de 577 empreendimentos federais nesta condição, em 2022, no Ceará. Entre elas, estão obras de pavimentação, ampliação de redes para abastecimento de água, construção de escolas, creches e quadras cobertas, apoio a projetos de infraestrutura turística, reforma em estádio de futebol, aperfeiçoamento de serviços na área da saúde, entre outras.

As obras paralisadas ou inacabadas movimentaram quase R$ 32 milhões em recursos federais, conforme levantamento do Jornal do Cariri junto ao Tribunal de Contas da União. Elas estão localizadas em 17 municípios e contabilizam R$ 3,4 milhões em contrapartidas de prefeituras. Os valores, contudo, podem ser maiores, já que nem todos os empreendimentos têm os custos detalhados pelo órgão.

A maior quantidade de obras está localizada em Missão Velha, com 10 empreendimentos paralisados. Na sequência, estão Juazeiro do Norte, Mauriti, Salitre, Crato, Várzea Alegre, Milagres e Lavras da Mangabeira, com três cada. O restante se concentra em Campos Sales, Nova Olinda, Aurora e Barbalha, com duas cada cidade, Jardim, Assaré, Barro, Santana do Cariri e Antonina do Norte, que têm uma obra paralisada.

Orçada em R$ 9,8 milhões, a primeira etapa para ampliação do sistema de abastecimento de água em Crato, segundo o TCU, possui o maior montante de recursos. As outras duas com maiores despesas são um Centro de Iniciação ao Esporte, em Juazeiro do Norte, ao valor superior a R$ 3,8 milhões, e pavimentação nas cidades de Várzea Alegre e Nova Olinda, com recursos estimados em R$ 2,8 milhões e R$ 2,7 milhões, respectivamente. 

O TCU enfatiza que o levantamento sobre obras paralisadas objetiva conter o desperdício resultante da paralisação de obras no Brasil. "Sabe-se que uma obra paralisada é responsável por diversos prejuízos de difícil mensuração, tais como os custos relacionados ao desgaste e manutenção das obras, o comprometimento dos serviços já executados e o prejuízo ocasionado pela privação dos benefícios assistenciais que o empreendimento viria a gerar", diz o órgão.

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