Durante todo este mês de novembro, acontece a Campanha Novembro Roxo, que apresenta discussão sobre o tema da prematuridade e tudo que ela envolve: desde a necessidade de políticas públicas na prevenção, a tratamentos médicos e atenção humanizada aos familiares. Somente no Hospital Maternidade São Vicente de Paulo (HMSVP), que funciona em Barbalha e dá assistência a cidades e regiões vizinhas, 201 pacientes prematuros nasceram no ano de 2019. Já em 2020, de janeiro até a última semana, foram 148 nascimentos.

Como explica Mabel Viana, enfermeira obstetra e coordenadora do Setor Materno Infantil no HMSVP, a campanha foi criada no ano de 2009 para intensificar os cuidados aos recém-nascidos em todo o mundo. “A data comemora e chama atenção como um todo para que se atentem sobre as demandas, a necessidade de políticas públicas de prevenção para a prematuridade, um tratamento médico e atenção humanizada para os familiares e para os bebês”, explica, ao destacar que é considerado prematuro todo bebê que apresenta idade gestacional acima de 22 semanas até 36 semanas e 6 dias.

Ela cita que, por nascerem antes da hora certa, os bebês correm muitos riscos como infecção, sepse, problemas de visão, de audição e até mesmo de óbito. “É um bebê que nasce com o pulmão frágil, órgãos ainda frágeis, porque não estava na hora de nascer”, relata. A orientação, então, é que a gestante deve aderir a um pré-natal de qualidade em que os profissionais, sejam médicos ou enfermeiros, orientarão conforme as demandas apresentadas. Entre fatores que podem levar a um parto prematuro, estão a ausência do pré-natal, álcool, fumo, estresse, diabetes, obesidade, pressão alta, entre outros.