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Camilo anuncia R$ 100 milhões do MEC para o Crajubar
Campus da Saúde terá R$ 70 milhões em investimentos
Foto: Ângelo Miguel - MEC
Robson Roque
03/06/25 0:00

O ministro Camilo Santana (PT) reservou o último final de semana para uma agenda de compromissos políticos em Barbalha. Na sexta-feira (30), ele anunciou uma série de investimentos do Ministério da Educação (MEC) na região, totalizando quase R$ 100 milhões. No dia seguinte, Camilo participou da abertura da Festa de Santo Antônio, padroeiro barbalhense, na companhia de vereadores, prefeitos e deputados estaduais e federais aliados.

A maior parte dos recursos será destinada para a construção do Campus Saúde, da Universidade Federal do Cariri (UFCA), em Barbalha, orçado em R$ 70 milhões. Com três hospitais de alta complexidade e uma das maiores indústrias farmacêuticas do país, Barbalha se notabiliza como referência na saúde. 

O novo campus possibilitará o funcionamento de 14 cursos: gestão em saúde, gestão hospitalar, fonoaudiologia, fisioterapia, educação física, biomedicina, nutrição, enfermagem, engenharia biomédica, tecnólogo em histotecnologia e tecnólogo em vigilância em saúde, além de três graduações que estão em fase de regulamentação: psicologia, farmácia e terapia ocupacional.

“A única chance de um país crescer, se desenvolver, gerar oportunidade, justiça social, não tem outro caminho a não ser pela educação. Além de entregarmos um novo hospital universitário no Cariri, autorizamos mais de R$100 milhões de investimentos”, destacou o ministro Camilo Santana. 

Durante a agenda, o ministro inaugurou a Clínica-Escola da UFCA, que recebeu R$ 6,3 milhões do Governo Federal, e anunciou a destinação de recursos para uma escola em tempo integral, no valor de R$ 13 milhões e uma creche, que terá aporte de R$ 5,4 milhões, todas em Barbalha. Outros R$ 8 milhões serão revertidos para obras de um hospital veterinário vinculado à UFCA, em Crato.

Além de destacar avanços do MEC na atual gestão, Camilo criticou a forma como recebeu o ministério do governo anterior. “Quando eu cheguei, o ministério estava desmontado. Não tinha informação, orçamento, pessoal, diálogo com os entes federados. Nunca fui recebido por um ministro da Educação quando eu era governador do Ceará. Precisei entrar no Supremo Tribunal Federal à época para receber o dinheiro que aquele ministério devia às obras no Ceará”, relembrou.

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