O dinheiro que o Icasa espera receber da CBF deve cobrir apenas as dívidas, hoje estimadas em cerca de R$ 30 milhões. Quitar todo o passivo é um passo relevante, mas não garante ao clube fôlego para consolidar um crescimento em curto prazo. Sem planejamento e controle de gastos, por parte da gestão, existe o risco de o caixa zerar após os pagamentos, mantendo a equipe limitada. Planejamento e governança definirão os rumos.

Aposta certa

O Guarani de Juazeiro acertou ao escolher Roni Araújo para coordenar as categorias de base. Além da experiência, ele conhece a região, valoriza processos formativos e sabe lidar com atletas em início de carreira. As passagens recentes por Barbalha e Icasa mostram o método. Com respaldo, metas claras e tempo, o trabalho tende a consolidar uma identidade no clube. Resultados devem surgir de modo gradual.

Fim próximo

A disputa entre Icasa e CBF avança para a fase final, mas segue sem data para terminar. A entidade ainda pode recorrer, postergando o desfecho e o pagamento. Após mais de dez anos de processo, não surpreenderá nova tentativa de atraso. Ainda assim, a obrigação tende a se impor; resta aguardar a conclusão definitiva desse longo embate.

Parceria forte

O Cariri FC confirmou parceria com o Campo Grande, para disputar o torneio sub-17 da FCF, que será realizado em outubro. A união da estrutura do Cariri com a base vitoriosa do Campo Grande fortalece o projeto, tornando a equipe mais competitiva contra Icasa, Guarani de Juazeiro, Crato e Barbalha, clubes tradicionais da região.

Olho na final

Está tudo pronto para o Campeonato Cearense Feminino Adulto, que manterá a fórmula de disputa do ano passado. Ceará, Fortaleza e R4 aparecem como favoritos. Após duas campanhas batendo na trave, as meninas do R4 miram chegar à final e, quem sabe, conquistar o título inédito, marco para região do Cariri.