Era ainda final de 2013 quando a banda Gramofones realizava os primeiros ensaios. O primeiro show viria alguns meses depois, em julho de 2014. De lá para cá, já se foram dez anos – uma década marcada por muita música. Para celebrar, o grupo realiza um show especial em que reúne todo repertório, passando por músicas autorais e tributos a grandes artistas, contando uma história.

As primeiras músicas autorais tiveram como autores Davi Sobreira e Zarelly Souza - ele, vocalista e guitarrista; ela, baixista. Juntos ao baterista, Victor Alves, resolveram nomear a banda em homenagem ao gramofone, antigo dispositivo utilizado para tocar vinis. “Na pesquisa, encontramos uma propaganda de uma produtora de discos, na qual a imagem de um cachorro olhando para dentro de um gramofone nos chamou a atenção”, lembra Victor.

Como explica Zarelly Souza, as músicas autorais foram escritas quando o trio ainda tinha um pensamento mais lúdico a respeito da vida. “As canções falam de algumas histórias de amor e do nosso cotidiano, sobre se reconhecer artista na época”, relata. Além das músicas próprias, o grupo realiza shows especiais que homenageiam artistas como Tim Maia e Belchior. Nestas ocasiões, como cita a baixista, a recepção é bastante positiva e calorosa.

Em julho, mês que celebra os dez anos de história, Gramofones lançou o single intitulado “Sobre o Céu de SP”. Até hoje, conforme mencionou vocalista, o grupo nunca parou. Houve uma pausa durante a pandemia de covid-19, que serviu para uma reinvenção.

“O fato de estarmos em atividade todo esse tempo, desde 2014, e mantendo os integrantes originais, mostra o respeito que temos e nossa evolução enquanto grupo/família/banda/bando. Perceber principalmente a evolução musical individual a cada show e a cada novo desafio. Pela frente, espero que os caminhos se abram cada vez mais, que novas oportunidades surjam e a gente abrace o que vier, e que, assim, possamos alcançar cada vez mais pessoas”, finaliza Davi.