Jornal do Cariri
Atleta de Barbalha vai jogar na Coreia do Sul
Atleta assinou com o time sul- coreano Hwacheon KSPO e disputará a WK-League.
Foto: Arquivo pessoal
Luan Moura
20/04/21 16:59

Natural de Barbalha, a atleta Thays Férrer, de 21 anos, assinou com o time sul- coreano Hwacheon KSPO e disputará a WK-League, um dos campeonatos mais disputados do mundo no futebol feminino. A atacante, que deixou os gramados do futebol europeu em novembro de 2019, com o encerramento do contrato com o Atlético Ouriense, de Portugal, começou jogando no futebol caririense e foi brilhar em competições nacionais e internacionais.

Em 2019, recebeu o convite para o clube português Paio Pires, onde atuou em competição que foi suspensa devido à pandemia. No ano seguinte, a atacante foi convidada para participar da Liga BPI, para defender o Ouriense na primeira divisão, em Portugal. Ao final do ano, começou a negociação para sua transferência para o time atual.

“A minha agência já estava especulando clubes no qual apresentassem propostas viáveis e profissionais enquanto daria início à janela de transferência internacionais. Então, o KSPO procurou saber mais sobre mim e chegou até a minha agência, que já teve atletas aqui [na Coreia do Sul] outros anos”, explica. Thays conta que aceitou o desafio para conhecer como seria jogar em outro país, devido ter passado mais de dois anos em Portugal. 

No Brasil, ela já defendeu o EC Viana, do Maranhão; Abelhas Rainhas e Tiradentes, do Piauí; Lusaca, da Bahia; e o Atlético Paranaense, do Paraná. Sobre os desafios da nova fase da carreira, a atacante também destaca as dificuldades de lidar com a saudade da família, a cultura, o idioma e os costumes, mas diz que as companheiras têm ajudado bastante para começar e terminar o campeonato bem. 

A atleta espera fazer um bom campeonato para alcançar seus objetivos individuais e coletivos. “O futebol aqui é totalmente diferente dos outros lugares que já passei. A forma de jogar, a velocidade do jogo, a maneira de encarar o futebol. É um pouco difícil a adaptação, porém minhas companheiras de equipe têm me ajudado bastante, o clube em si tem me dado total apoio para que eu consiga me adaptar mais rápido”, conclui.

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