Arte do Quebrada Cultural resiste à pandemia
Coletivo atua no bairro Triângulo, em Juazeiro do Norte.
Moradores do entorno contribuem com o projeto. Foto: Divulgação
Joaquim Júnior
10/07/20 10:34

Desde o mês de outubro, quando o Coletivo Quebrada Cultural iniciou as atividades na comunidade do bairro Triângulo, ações artísticas têm aproximado ainda mais a cultura da população local. Tudo começou quando Lucas Galdino teve a iniciativa do projeto, após a conclusão do curso de Teatro, na Universidade Regional do Cariri (Urca). Também do curso, Rafael Moraes se juntou ao projeto, que também é composto por Anália Lobo, Maria Macêdo e Wandealysson Dourado, que vieram das Artes Visuais.

“Percebi que o meu aprendizado só se efetivará se chegasse para pessoas que não têm acesso ao ensino superior, ou seja, na comunidade, na minha comunidade”, explicou Lucas, ao dizer que, tendo em vista um espaço vazio na casa, resolveram ocupá-lo. “Quebrada surge de muita resistência, suor e calo na mão. Somos um coletivo de artistas que nasce após a graduação em Artes. Mas foi na Universidade que nos acolhemos. Somos frutos de uma ocupação estudantil”, completa.

Entre as ações realizadas, estão eventos beneficentes e festivos, como a comemoração do dia das crianças, que contou com contação de histórias, brincadeiras e cineclube; e o Natal, que ofereceu minicurso de DJ e momentos de partilha. Além disso, o Coletivo promove artistas da comunidade e do Crajubar. “As atividades acontecem da Quebrada para os seus entornos, de uma forma rizomática, criando relações com vizinhos e moradores próximos, construindo as programações, democratizando a arte que não é acessível nas periferias, adentrando o bairro”, relata Lucas.

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