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Arqueologia Social Inclusiva é tema da Mostra Sesc Cariri de Culturas 2025
O tema reafirma o compromisso do evento em valorizar a cultura viva
Foto: Sesc.
Regy Santos
21/08/25 12:00

A Mostra Sesc Cariri de Culturas, um dos maiores encontros culturais do Brasil, chega à sua edição de 2025 com um tema potente e simbólico: Arqueologia Social Inclusiva. A proposta, que norteia a programação de 21 a 24 de agosto em 28 municípios do Cariri e em quatro cidades do Centro-Sul cearense, convida o público a refletir sobre a importância da preservação dos saberes, da ancestralidade e das expressões culturais que compõem o patrimônio material e imaterial da Chapada do Araripe.

Mais do que um conceito, o tema reafirma o compromisso do evento em valorizar a cultura viva dos territórios e reconhecer os sujeitos que constroem diariamente o legado cultural da região. A escolha está diretamente ligada ao processo de candidatura da Bacia Cultural Sócio Biodiversa da Chapada do Araripe como Patrimônio Mundial Misto pela Unesco, que visa o reconhecimento do território como espaço de riqueza natural e cultural.

Segundo o gerente de Cultura do Sesc Ceará, Alemberg Quindins, a temática deste ano dá continuidade à série de edições da Mostra voltadas para os elementos centrais do projeto da Unesco. “Desde 2019, o Sesc Ceará desenvolve o projeto de reconhecimento da Chapada do Araripe como Patrimônio da Humanidade. A Mostra Sesc Cariri de Culturas tem sido a culminância desse trabalho ao longo do ano, escolhendo a cada edição temas que evidenciam os valores culturais e simbólicos desse território. No primeiro ano, trouxemos o próprio conceito de Patrimônio da Humanidade, chamando atenção para essa chancela. Depois, abordamos a paleontologia e, em seguida, a flora da Chapada do Araripe. Este ano, destacamos a Arqueologia Social Inclusiva como tema central para trazer todo esse legado da pré-história do homem até os tempos modernos em torno da Chapada do Araripe”, explica. 

A abordagem da Arqueologia Social Inclusiva tem como base o livro homônimo lançado pelo Sesc Ceará em 2017, inspirado na tese de doutorado da arqueóloga Rosiane Limaverde, defendida na Universidade de Coimbra. A obra propõe uma leitura da história humana na Chapada do Araripe desde a pré-história, considerando os sujeitos, contextos e relações sociais que moldaram esse território ao longo do tempo. 

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