A riqueza da biodiversidade que o Cariri possui torna a região um dos principais lugares do Ceará propícios à criação ilegal, caça e tráfico de animais silvestres.

São frequentes as apreensões de animais do tipo e as prisões de pessoas que praticam crimes ambientais em praticamente todas as 29 cidades da região.

Contudo, a pandemia do novo coronavírus reduziu consideravelmente a atividade policial de combate a estas práticas ilícitas, que podem ser punidas com até três anos de prisão.

A 2ª Companhia do Batalhão de Polícia de Meio Ambiente (2ª CIA/ BPMA), que atua no Cariri, registrou, em 2019, uma média de 34 animais apreendidos por mês, em um total de 414 apreensões naquele ano. Entre janeiro a junho de 2020, as apreensões caíram para 16, o que representa uma queda de 96%.

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