O dia 16 de setembro é o Dia Internacional de Preservação da Camada de Ozônio. Numa semana em que o Brasil acompanha com tristeza as queimadas que consomem o Pantanal, maior bioma úmido do mundo, é primordial chamar atenção da população e dos governantes para a necessidade de proteger o meio ambiente.

Os incêndios florestais aumentam a liberação de dióxido de carbono, promovem o aquecimento global e, assim, aumentam o buraco na camada de ozônio. No Cariri, o tempo seco e quente do segundo semestre do ano é propício para o aumento de focos de incêndio em áreas de proteção ambiental. Órgãos fiscalizadores lembram que, nessa época, qualquer fagulha numa vegetação seca pode provocar incêndios de grandes proporções.

“As agressões ambientais podem destruir a camada de ozônio e só através de atitudes favoráveis ao meio ambiente é possível evitar o desgaste dessa barreira natural”, avalia a professora Ana Isabel, coordenadora do Núcleo de Sustentabilidade da Unileão. Para ela, outras formas de proteger a camada de ozônio são a redução da utilização de combustíveis poluidores e a substituição dos modelos de geração de energia tradicionais por tecnologias alternativas capazes de utilizar o vento e os raios solares.

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O Dia Internacional de Preservação da Camada de Ozônio foi instituído em 1994, pela Organização das Nações Unidas (ONU), para conscientizar a população e os governos sobre a importância da preservação da camada e garantir a estabilidade da vida na Terra. A parte revestida de ozônio é responsável por absorver 95% da radiação ultravioleta do tipo B (UV-B), proveniente do sol. Essa radiação é nociva aos seres vivos, provoca danos à visão, atua no envelhecimento precoce e auxilia no desenvolvimento de câncer de pele.