Após alguns meses com as atividades suspensas, as academias foram autorizadas a funcionar, mas a rotina no interior desses estabelecimentos mudou. O revezamento de máquinas, uma prática muito comum por quem é adepto da musculação, não é mais permitido. Os equipamentos devem respeitar um distanciamento mínimo de 2m² e as aulas acontecem mediante agendamento prévio. 

Jorrayna Mascarenhas é coordenadora do setor de esportes do Sesc em Juazeiro do Norte e afirma que o momento é de adaptação e muita cautela. “Todos estávamos ansiosos pelo retorno, mas para que ele seja seguro para profissionais e alunos, é importante seguir todos os protocolos de segurança: o aluno tem que agendar o horário da aula, a temperatura de cada pessoa é aferida na entrada da unidade, todo o maquinário está com plástico filme. A higienização das máquinas também acontece antes e após o uso do equipamento, e cada aluno tem o borrifador com álcool a 70%. Disponibilizamos, ainda, de álcool em gel, dentre outras medidas de segurança”, explica Jorrayna Mascarenhas. 

A professora Lubna Meirielle faz atividade física regularmente e, após seis meses treinando em casa, retornou a academia com mais determinação. “Antes, eu fazia ginástica e agora estou na ginástica e musculação. Estou tomando todos os cuidados e o retorno foi bem tranqüilo. Só a máscara que incomoda um pouco, força a respiração, mas estou feliz em retornar à academia”, comenta Lubna Meirielly. 

Pessoas do grupo de risco, como idosos, por exemplo, só podem retornar às atividades mediante autorização médica. “Não aceitamos um atestado convencional. O aluno que é do grupo de risco precisa de um laudo médico informando que o retorno dele às atividades, durante a pandemia é seguro. Nós trabalhamos com saúde e é preciso garantir que esse retorno seja seguro para todos”, finaliza Jorrayna Mascarenhas.