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A força dos projetos petistas em Salitre e Mauriti
08/07/25 0:00

O Processo de Eleições Diretas (PED) para as três instâncias do PT – municipal, estadual e nacional –, realizado no domingo (06), mostrou a força de dois projetos de poder bem articulados em Salitre e Mauriti. Em Mauriti, o ex-prefeito Isaac Júnior teve 1.214 votos dos 1.216 válidos. O partido comanda a gestão do município, sendo o prefeito João Paulo, o terceiro nome a assumir o cargo em cinco mandatos. O projeto mostra consistência e unidade. A chapa foi consenso. Na disputa de Salitre, a situação é bem parecida. Mas, neste caso, não há registro de candidatura a presidente, mas a chapa do prefeito Rondilson Ribeiro conseguiu 1.251 dos 1.251 votantes. A diferença entre os dois é que Salitre inicia uma nova gestão, apesar de Rondilson estar no terceiro mandato. João Paulo foi reeleito em Mauriti. Outro detalhe entre os dois projetos é que ambos defendem, sem reservas, o nome do deputado federal José Guimarães para o Senado. Fora do Crajubar, Salitre e Mauriti são os maiores redutos do deputado no Cariri.

PT na oposição de Milagres

Apesar da tentativa de reaproximação com a base petista em Milagres, o prefeito Anderson Eugênio (MDB) deve ficar ainda mais distante. O resultado da eleição interna deste domingo (6), que reelegeu Aglaisio Lima para presidência do Diretório Municipal, reafirma que o partido ficará na oposição. Aglaisio é ligado ao deputado federal José Guimarães, que apoiou a candidatura do médico Abraão Sampaio, indicando o ex-vereador Jorge Henrique (PT). Anderson foi apoiado pelo ex-prefeito Cícero Figueiredo (PT), em quem depositava confiança para articular a vinda do partido para sua base. A eleição mostrou que Figueiredo está totalmente sem espaço e o novo cenário terá, inclusive, a possibilidade de filiação de Abraão e do ex-vereador Ubelardo ao PT. A disputa de 2028 já começou.

Crises compartilhadas em Campos Sales

A crise política e administrativa em Campos Sales parece longe de acabar. Ela não poupa o atual, nem o ex-prefeito. Para o ex-prefeito João Luiz (PT), a desaprovação das suas contas de 2022, pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), foi um balde de água fria diante da posição do Superior Tribunal Federal (STF), de exigir que as Câmaras não derrubem avaliações técnicas dos Tribunais de Contas. O resultado deve ser a inelegibilidade e o distanciamento da política eleitoral. Já para o prefeito Moésio Loiola (PSB), a dor de cabeça vem do Ministério Público, que ingressou com ação para anular processo de contratação de assessoria jurídica sem licitação. O MP já havia solicitado a suspensão do processo, mas Moésio insistiu e, agora, pode sofrer processo de improbidade.

Vereadora “Doutora” se defende

A repercussão negativa sobre a exigência para ser tratada como “Doutora”, levou a vereadora de Nova Olinda, Dra. Karine (MDB), às redes sociais para justificar a intenção. Após ser duramente criticada pelos colegas de Câmara, durante a sessão do dia 26, a vereadora gravou um vídeo onde afirma ser vítima de uma tentativa de desmoralização e que a polêmica é estratégia para silenciá-la. “Não é sobre vaidade; é sobre respeito. O que incomoda não é o título. É o fato de eu ser mulher, ocupar espaço, fiscalizar, denunciar e não me curvar”, disse, denunciando perseguição política. Na sessão, o presidente Neném Camilo (PSB) garantiu que todos os documentos expedidos pela Casa terão o pronome de “Doutora”, mas disse não poder obrigar os vereadores a chamá-la da mesma forma.

Enquanto isso...

Em Farias Brito, o juiz Hyldon Masters Cavalcante Costa (62° Zona Eleitoral de Várzea Alegre) negou o pedido de impugnação da chapa de vereadores do MDB, por fraude à cota de gênero.

O MDB foi coligado ao prefeito Deda Pereira (PDT) e a denúncia foi da oposição, liderada pelo ex-prefeito Vandevelder Freitas. A chapa do MDB elegeu três vereadores, incluindo o mais votado, Everton Calisto.

Em Altaneira, a polêmica da vez é o apoio da Prefeitura a um grupo folclórico. Tudo depois que a prefeita Késia Alcântara (PSB) se emocionou, ao ver a quadrilha “Arraiá do Furdunço” em uma apresentação.

A quadrilha estava afastada dos festivais, por questões políticas, e voltou com o apoio institucional. Claro, gerou uma série de críticas sobre a falta de recursos para outros grupos e em setores da gestão como saúde.

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