Celebrações de final de ano iniciam com o Ciclo de Reis
Formação patrimonial, apresentações e exposição integram programação
Foto: Ascom Juazeiro do Norte
Joaquim Júnior
16/12/25 10:30

A magia do Natal permanece viva ano após ano. A celebração ao nascimento de Jesus ganha um toque especial no Cariri, com manifestações culturais canto a canto, a exemplo do que é feito durante o Ciclo de Reis, em Juazeiro do Norte. Até o Dia de Reis, comemorado em 6 de janeiro, mais de 50 grupos de tradição, como lapinhas, reisados e bandas cabaçais, se apresentam no município durante o evento, que une formação patrimonial e traz uma exposição dedicada aos mestres da cultura.

O pontapé inicial da edição 2025 foi dado nesta segunda-feira (15), quando os brincantes realizaram um cortejo pela Rua São Pedro, no Centro da cidade. O momento, marcado por cores, músicas, brincadeiras e encantamento, foi uma amostra do que ainda está por vir. A programação oficial terá início a partir do dia 18, com a Formação Patrimonial no Núcleo de Arte, Educação e Cultura Marcus Jussier. A iniciativa é voltada ao aprofundamento dos conhecimentos sobre as práticas culturais, com os mestres da cultura que fazem parte do Ciclo de Reis

A partir do dia 20, a exposição “Mestres da Cultura Popular da Região do Cariri” será aberta à visitação no Centro Cultural Daniel Walker, onde segue até 6 de janeiro. Já entre os dias 26 e 29 de dezembro, a Praça Padre Cícero se torna palco das apresentações dos grupos do Ciclo de Reis, a partir das 16h. O encerramento será em 6 de janeiro, no Dia de Reis, na Residência da Mestra Vanda, localizada na Rua Santa Clara. Lá, a partir das 16h, serão apresentadas lapinhas, seguidas da tradicional queima de palhas.

Como acredita Renato Wilamis, secretário de Cultura em Juazeiro do Norte, dar visibilidade a esses grupos e à expressão artística cultural tem uma importância muito significativa para a cidade de Juazeiro do Norte e para a história da cidade. “O Ciclo de Reis é considerado uma das manifestações culturais mais significativas do Cariri, porque reúne uma participação muito expressiva no que se refere à diversidade e à quantidade de grupos”, contou, ao dizer que manter viva a cultura e a história, apresentando a diferentes gerações e aos visitantes, favorece que vejam a imagem de Juazeiro como uma cidade cultural. “Nós somos um celeiro cultural com um número muito grande de grupos da tradição. Este é um momento de celebração e memória”, finaliza.

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