Campanha Crato sem Fogo é lançada para conter incêndios criminosos
Campanha nasce diante dos casos recorrentes de incêndios
Foto Aline Maria
Jaqueline Freitas
26/11/25 15:25

O ativista ambiental Márcio Holanda foi à Câmara Municipal de Crato, pedir apoio dos vereadores para o movimento Crato sem Fogo – Apague essa chama, que nasce diante dos casos recorrentes de incêndios e do que o ambientalista considera a maior crise ambiental dos últimos anos no município. A meta é zerar os incêndios em 2025, pelo menos até a chegada das chuvas, e ampliar o movimento de prevenção até 2026.

O município cratense sofre, há dias, com queimadas e incêndios provocados pela ação criminosa do homem. Em um único dia, 08 focos foram registrados na Chapada do Araripe, afetando comunidades rurais, fauna, vegetação nativa, produtores rurais e a população, que enfrenta problemas de saúde por causa da fumaça. Com isso, o Cariri também perde, aos poucos, um dos seus cartões postais: a Flona Araripe, a primeira Floresta Nacional do Brasil.

De acordo com Márcio, apesar do esforço do Corpo de Bombeiros, dos brigadistas e de voluntários, está sendo humanamente impossível conter tantas queimadas ao mesmo tempo. “Estamos diante de uma emergência de saúde pública, ambiental e social. Nenhum incêndio nasce sozinho e todos eles podem ser evitados”, diz o ativista, ao explicar que a campanha Crato sem Fogo surge numa tentativa de conscientização coletiva e sem interesses políticos. “Conversem com familiares e com a população sobre a importância de não colocar fogo em lixo, restos de podas e brocas”.

  O movimento pretende reunir instituições e autoridades públicas, influenciadores, instituições do terceiro setor, ambientalistas, escolas, produtores rurais e cidadãos comuns. “A solução está diretamente ligada à educação. Educação essa que precisa furar bolhas e construir pontes. Diante desse cenário, nasce o movimento Crato sem Fogo, que é um esforço emergencial, uma grande campanha de educação ambiental, com comunicação rápida, massiva e viral. E muita mobilização popular.  Esse é um compromisso com a vida, com o território, com as comunidades e com a proteção do nosso patrimônio”, conclui Márcio Holanda.

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