A Estátua do Padre Cícero, na colina do Horto, e as romarias de Juazeiro do Norte, agora, receberam o reconhecimento oficial como patrimônios juazeirenses. A decisão ocorre por meio das Leis nº 5.900/2025 e nº 5.901/2025, projetos da vereadora Rita Monteiro (PSB). O Ciclo de Romarias foi declarado Patrimônio Cultural e Imaterial, enquanto a estátua do Padre Cícero passou a ser Patrimônio Cultural, Material, Turístico e Religioso do povo juazeirense.

A Lei nº 5.900/2025 abrange todo o calendário de romarias e manifestações populares ligadas à fé e à identidade histórica do município, como a Romaria de Nossa Senhora das Candeias, a Semana do Padre Cícero, a Romaria em memória da morte do Padre Cícero, além das tradicionais romarias de Nossa Senhora das Dores, São Francisco, Finados e Natalina.

Ainda na lei, foram incluídas celebrações como a da Beata Maria de Araújo e a da Ordenação do Padre Cícero. A legislação também permite a inscrição do Ciclo no Livro de Registro dos Bens Culturais de Natureza Imaterial do Município e estabelece que o Poder Executivo elabore políticas públicas voltadas à preservação, ao incentivo e à valorização dessa tradição.

No caso da Lei nº 5.901/2025, a Estátua do Padre Cícero Romão Batista recebe o título de Patrimônio Cultural, Material, Turístico e Religioso. O monumento foi inaugurado em 1º de novembro de 1969, durante a gestão do prefeito Mauro Sampaio, e é obra do artista Armando Lacerda.