Nesta segunda-feira (15) teve início, em Fortaleza, a 3ª Conferência Internacional sobre Clima e Desenvolvimento em Regiões Semiáridas (ICID 2025). Até sexta-feira (19), a conferência reunirá cerca de dois mil participantes de mais de 80 países – entre os presentes, está a Fundação para o Desenvolvimento Sustentável do Araripe (Fundação Araripe), que atua na região do Araripe, que compreende os estados do Ceará, Pernambuco, Bahia, Paraíba, Piauí e Maranhão. O evento tem como foco a construção de estratégias para adaptação às mudanças climáticas em regiões áridas e semiáridas, que é um tema central nos preparativos para a COP 30, que ocorrerá em novembro, em Belém (PA).

Francisco Campello, diretor técnico da Fundação Araripe, acredita que a participação da Fundação Araripe na ICID é emblemática, já que a instituição trabalha fortemente na promoção das boas práticas do uso sustentável e da conservação da biodiversidade. “Porque sendo membro do Conselho da Reserva da Biosfera da Caatinga e estando credenciada na Comissão Nacional de Combate à Desertificação, a Fundação traz para este evento oportunidades de vivências que possam ser incorporadas no documento que será encaminhado na COP30. Com isso, nós somamos com a promoção da minimização de impactos ambientais em outros ambientes semiáridos do mundo”, apresenta o diretor.

Presente na abertura da ICID 2025, o governador do Ceará, Elmano de Freitas, afirmou ser um orgulho para o Ceará receber o evento e debater um tema essencial para a humanidade: o clima e o desenvolvimento sustentável no semiárido. “Uma grande oportunidade para troca de experiências, com a certeza de que a ciência e a solidariedade internacional são os caminhos para fortalecer a resiliência dos nossos povos”, enfatizou Elmano através das redes sociais.

A ICID é promovida pelo Governo do Ceará em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Pesquisadores, gestores públicos, representantes de organismos internacionais, instituições acadêmicas, setor produtivo e organizações da sociedade civil estão presentes no evento. Diante disso, conforme apresenta o MCTI, a conferência é um espaço estratégico para o intercâmbio de experiências, construção de parcerias e promoção de soluções sustentáveis para regiões vulneráveis às mudanças climáticas. A programação incluirá plenárias, painéis temáticos e encontros paralelos, além de gerar subsídios relevantes para a COP 30