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Camilo desafia Congresso por mais verbas para Educação
Ministro cobra Congresso por investimentos em Educação
Foto: José Cruz/Agência Brasil
Robson Roque
08/07/25 15:05

O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), resolveu bater de frente com o Congresso, posicionando-se contrário à pressão de senadores e deputados federais por cortes de gastos no orçamento do Governo Federal. O ministro revelou articulações com o Congresso, “sempre numa construção de diálogo”, para tentar convencer os parlamentares “da importância da educação para esse país”.

Baseado em dados, o ministro defende ser necessário ampliar investimentos no setor. Ele cita que países desenvolvidos investem muito mais do que o Brasil e detalha que um terço da população brasileira não concluiu o ensino básico. Os impactos disso, além de econômicos, também são sociais, segundo argumenta o ministro. “Acho que um país que precisa aumentar seus investimentos em educação não pode, por uma questão de estratégia ou de prioridade, cortar investimentos em educação”, argumentou Camilo, em entrevista à CNN Brasil na quinta-feira (3).

A desvinculação do orçamento para a educação da Constituição Federal é uma das medidas que o ministro afirma que vem combatendo. “É um grande erro acabar com o piso da educação. Sou contra qualquer desvinculação. Aliás, ao contrário, o Brasil deveria estar cumprindo o que é lei”. 

O Plano Nacional da Educação (PNE), aprovado em 2014 e com vigência de 10 anos, previa que a União investisse 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional em Educação. “Hoje, a gente ultrapassa pouco mais de 5% do PIB. E é lei aprovada pelo Congresso Nacional. Precisamos encontrar mecanismos de garantir mais investimentos em educação, para garantirmos mais creches, mais escolas e, inclusive, cumprir metas do PNE”, conclui Camilo. 

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