JORNAL DO CARIRI _CURSOS-PROMO_970X120
Preconceito de raça ou de cor cresce 62% no Cariri
Mulheres pretas são as que mais sofrem racismo no Cariri
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Robson Roque
11/02/25 8:00

O número de crimes de preconceito de raça ou cor no Cariri aumentou 62% no último ano. Em 2024, foram registradas 47 ocorrências desse tipo, enquanto em 2023 o total foi de 29. Os dois últimos anos representam 68% dos casos contabilizados na última década. As mulheres são as maiores vítimas, representando 53% dos casos. A maioria das vítimas tem entre 24 e 29 anos (37% dos casos) e são pessoas pretas (22%) ou pardas (19%).

Juazeiro do Norte concentra a maior parte das ocorrências, com 57 casos nos últimos dez anos, o equivalente a 51% dos 112 registros na região, no período. Em seguida, aparece o município de Crato, com 17 casos, totalizando 15% do número de crimes do tipo. Outros municípios com registros incluem Araripe, com cinco casos, além de Assaré, Brejo Santo e Campos Sales, cada um com quatro ocorrências.

No ano passado, Juazeiro do Norte novamente liderou as estatísticas, com 16 casos, seguido por Crato, com 11. Assaré, Brejo Santo e Campos Sales registraram três crimes cada. Jardim teve dois casos, enquanto Antonina do Norte, Araripe, Aurora, Caririaçu, Jati, Mauriti e Penaforte contabilizaram uma ocorrência cada. Dezesseis cidades não registraram nenhum crime de preconceito racial no período analisado.

Os dados foram levantados pelo Jornal do Cariri com base nas estatísticas da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS).

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE PUBLICIDADE
RECOMENDADAS PARA VOCÊ
PUBLICIDADE
RECOMENDADAS PARA VOCÊ
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE