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Casos de HIV seguem em alta pelo terceiro ano consecutivo no Cariri
Região tem média superior a 60 casos por ano
Foto: Agência Brasil
Robson Roque
09/01/25 15:30

Com uma média de 63 casos por ano, a região do Cariri registrou 314 adultos infectados pelo HIV desde janeiro de 2020. HIV é a sigla em inglês para o vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ele ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo contra doenças. No ano passado, foram registradas 69 ocorrências da doença na região, número levemente superior a 2023, quando foram contabilizados 68 casos. Em 2022 foram 71 confirmações, além de 54 e 52 em 2020 e 2021, respectivamente.

Conforme o médico infectologista Pablo Pita enfatiza, o HIV “é uma doença que envolve não só a condição clínica do vírus HIV, mas também outros cenários sociais associados a isso. Estamos falando sobre o preconceito, dificuldades associadas às próprias pessoas que vivem com o vírus”. Ele explica, ainda, que a pessoa com o vírus não é, necessariamente, alguém que convive com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). “A AIDS seria a forma mais grave que o HIV tem, seria quando ele destrói as células de defesa, fazendo com que o paciente seja sujeito a doenças oportunistas”.

Atualmente, o tratamento do vírus HIV é feito com a ingestão diária de dois comprimidos. “Então, em torno de dois, três meses a doença está praticamente controlada e a pessoa já está voltando às suas atividades habituais”, detalha o médico. Além disso, a doença não causa limitações ao paciente. “Hoje, quem vive com HIV pode exercer qualquer função de trabalho, em qualquer área disponível, desde que faça os seus cuidados individuais, obviamente, como qualquer outra pessoa. E também pode ter todo o seu convívio social restaurado”, acrescenta Pablo Pita.

No Cariri, a maioria dos casos, nos últimos cinco anos, foi registrada em Juazeiro do Norte, somando 111 ocorrências no período e com uma média de 22 pessoas infectadas a cada ano. Na sequência estão Crato, Brejo Santo, Missão Velha e Barbalha, com, respectivamente, 35, 27, 19 e 18 registros da doença. Apenas seis cidades não tiveram registros da doença desde janeiro de 2020: Abaiara, Assaré, Granjeiro, Nova Olinda, Potengi e Salitre.

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