Cariri concentra mais de 35 mil pessoas em favelas e comunidades
Crato possui maior número de habitantes em moradias periféricas
Foto: Kid Júnior
Natália Alves
19/11/24 12:00

O Censo do IBGE 2022 revelou que o Ceará é o estado com a 5ª maior população vivendo em favelas e comunidades, com 8,5% dos cearenses em domicílios periféricos. No total, são 702 favelas em todo o estado, um aumento de 69%. No Cariri, das 29 cidades que compõem a região, quatro se destacam pelo número de domicílios em favelas: Crato, Juazeiro, Barbalha e Caririaçu. Mais de 16 mil pessoas vivem em comunidades e favelas em Crato, com cerca de seis mil domicílios ocupados nesses lugares, sendo a cidade do Cariri com a maior concentração em complexos urbanos.

Caririaçu apresenta o menor número de habitantes, com 600 pessoas em comunidades e 258 casas em favelas. Juazeiro do Norte aparece em segundo lugar no número de habitantes em bairros periféricos, com 9839 pessoas; Barbalha apresenta 7806 pessoas, além do segundo maior número de domicílios em comunidades, com 3947 no total. Fora da capital, o Crajubar possui a maior concentração de zonas periféricas, com comunidades no Horto, em Juazeiro, Batateiras, em Crato e Riacho da Bela Vista/Sítio Tupinambá, em Barbalha.

No censo de 2022, o IBGE voltou a usar o termo “favela” para se referir a aglomerados urbanos. “A nova nomenclatura foi escolhida a partir de estudos técnicos e de consultas a diversos segmentos sociais, visando garantir que a divulgação dos resultados seja realizada a partir da perspectiva dos direitos constitucionais fundamentais da população à cidade”, explicou Cayo Franco, Coordenador de Geografia da Diretoria de Geociências do IBGE.

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