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Febre Oropouche tem aumento no número de casos no Ceará
Chapada do Araripe é potencial ponto de reprodução da doença
Foto: Sesa
Natália Alves
13/08/24 13:00

O Ceará confirmou 122 casos de febre Oropouche até a última sexta-feira (09), estando restritos à área do Maciço de Baturité. O vetor da doença já existia no Ceará e é reconhecido pela população como “maruim, polvinha ou mosquito-pólvora”, um arbovírus. A possibilidade de deslocamento da transmissão para outras áreas do Estado vem sendo monitorada pela Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa), que apontou que áreas de serra, como a Chapada do Araripe, podem ser propícias para a reprodução do vetor.

A doença apresentou casos isolados e surtos ao longo dos anos no Brasil, principalmente nos estados da região amazônica. O secretário executivo de Vigilância em Saúde, Antônio Silva Lima, explica que em áreas que têm modificação ambiental, como a Chapada do Araripe, o vetor pode ser propício a proliferação. “Esse mosquito é um díptero, não faz a oviposição dentro das casas, mas em áreas de solo mais úmido”, pontuou.

Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas da febre do Oropouche são parecidos com os da dengue e incluem febre, dor de cabeça e dor no corpo, além de náusea a diarreia. O Ministério recomenda que a população evite contato com áreas de ocorrência, usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele. Além disso, fazer a limpeza de terrenos e locais de criação de animais, recolher folhas e frutos que caem no solo e usar telas de malha fina em portas e janelas.

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