O grupo ligado à prefeita de Jati, Mônica Mariano (PT), está divulgando pesquisa de opinião, nas redes sociais, onde a gestora teria ampla vantagem diante do candidato da oposição. Não há indicação de veículo de comunicação para a divulgação e a pesquisa não traz quem encomendou. Nas redes, um dos apoiadores chega a fazer pouco dos críticos: “Pesquisa registrada e publicada. Se você tem dúvidas, faça a sua, registre e publique”. Na oposição, não há movimentação no sentido de recorrer à Justiça para proibir a pesquisa. Na cidade, há um conceito de que a prefeita não cumpre decisão judicial. No dia 17 de junho, o Ministério Público do Estado fez mais uma tentativa com a gestão de Mônica e, mais uma vez, em vão. O MP recomendou que a Prefeitura adote medidas de transparência para as ações administrativas entre os anos de 2020 e 2024. Até agora, nada de resposta. Dias antes, o mesmo MP solicitou exonerações com base na lei do nepotismo, e nada foi feito. Nas redes sociais oficiais da Prefeitura, não há qualquer menção ao cumprimento das orientações do Ministério Público.

Chapa petista em Altaneira comprometida pelo MP

Uma denúncia do Ministério Público contra o candidato a vice-prefeito, Sérgio Eudislley (PT), na chapa liderada pela candidata Silvania Andrade (PT), pode inviabilizar a campanha petista. Sérgio é apontado como integrante de uma organização criminosa que fraudava licitações no Município. De acordo com a investigação, Sérgio teria fundado uma papelaria, dias antes da posse do prefeito Dariomar Rodrigues (PT), com o único objetivo de fornecer materiais a Prefeitura. A empresa teria sido favorecida com a dispensa de licitações. O MP pede a condenação de Sergio Eudislley, por crimes de fraude em licitação e peculato, com penas que, juntas, podem chegar a até 36 anos de prisão. A medida dá inelegibilidade.

Clima quente em Potengi virou caso de polícia

Uma pré-campanha pautada por um embate judicial, a campanha em Potengi se apresenta com possibilidade de agressões físicas e ameaças. Pelo menos, é o que aparenta depois da quase “vias de fato”, entre o vereador Ailton Leite e o candidato a prefeito pelo PT, Luã Almino, no último dia 06. O caso, inicialmente uma conversa amigável, se transformou em empurrões e ameaças. Na delegacia de Araripe, Ailton Leite afirmou as acusações e ameaças em um Boletim de Ocorrência. A polícia deve chamar Luã para depor. Mas, o estrago maior é político. Nas ruas, a oposição reclama que Luã demonstrou descontrole, após a perda do comando da Prefeitura. Ailton Leite é ligado ao candidato da oposição Salviano Alencar (PDT).

Vereador de Mauriti coage servidora por fazer oposição

Uma denúncia em Mauriti, deve fazer estragos na campanha do prefeito João Paulo e do vereador Roberto Simão, ambos candidatos a reeleição pelo PT. Em um áudio, Simão aparece coagindo uma servidora, depois dela participar da convenção do candidato a oposição, Welington Nova Onda (PDT). Na ligação – gravada pela servidora – o vereador lembra que foi o responsável por sua aprovação em seleção feita pelo Município e cobrou fidelidade ao seu grupo político. O áudio foi parar nas redes sociais e coloca em xeque a seriedade dos processos de seleção e escancara o favorecimento a aliados na gestão João Paulo. O caso é tratado como abuso de poder político e deve ser encaminhado ao Ministério Público.

Enquanto isso...

Em Tarrafas, a chapa Professor Palácio (PT) e Romerito (PT), candidatos a prefeito e a vice, respectivamente, sofreu um pedido de impugnação. Segundo informações, Romerito já teria sido impugnado.

Contra Professor Palácio, foi levantada possível condenação pelo TCE, por improbidade, com estipulação de multa relacionada a uma entidade de ensino a qual foi gestor. Palácio e Romerito negam.

Em Assaré, o deputado federal Yury do Paredão (MDB) mandou um recado claro ao seu partido: não vai respeitar candidaturas da sua legenda que não estejam fechadas com seu mandato.

No dia 4, Yury participou da convenção do prefeito Libório Leite (PSB), candidato à reeleição. O candidato da oposição é o empresário Gilson Lima (MDB). Yury não fala os motivos da posição contrária ao partido.