Pré-candidatura de Adailton em Aurora é prioridade para MDB
18/06/24 0:00

A disputa em Aurora deve colocar como rivais aliados estaduais. O PT aposta na reeleição do prefeito Marcone Tavares e o MDB não abre mão da candidatura do ex-prefeito Adailton Macedo. Adailton esteve com o deputado federal e presidente estadual da sigla, Eunício Oliveira, na quinta-feira (13), quando foi reafirmado o apoio integral da direção estadual. Eunício já disse que não abre mão do MDB na disputa, independente, de que partido esteja do outro lado. A conversa com o ministro Camilo Santana (PT) já teria acontecido e a posição foi compreendida. Eunício será candidato ao Senado – com apoio de Camilo – e precisa de bases fortes para se viabilizar na disputa. Em busca de fortalecimento, Adailton tem atraído aliados. Os grupos do ex-prefeito de Juazeiro, Raimundo Macedo (MDB), e do ex-prefeito de Aurora, Carlos Macedo (PSB), já estão na base de Adailton. No grupo de Marcone, a aposta está no apelo da máquina pública. O problema é a vigilância do Ministério Público.

Elisângela tem lançamento melancólico em Milagres

O ex-prefeito de Milagres, Lielson Landim, está irredutível em voltar a comandar a Prefeitura. E, vale salientar, está indo muito bem na estratégia. Ele conseguiu implodir a base aliada e prepara a candidatura da mulher, a ex-secretária Elisângela Crisóstomo (PDT). Claro, Lielson não pode disputar cargos eletivos, está inelegível. Na sexta-feira, 14, Lielson oficializou a pré-candidatura de Elisangela, com presença do deputado federal André Figueiredo, presidente do PDT, e deixou no ar uma ausência de apoiadores. O lançamento foi tímido e sem lideranças locais. O esvaziamento levou Lielson a optar apenas por um vídeo divulgado nas redes sociais. Nem Lielson aparece no cenário, apenas Elisangela e André. Muito pouco para quem promete muito.

Ministério Público aponta nepotismo em Jati

A gestão da prefeita de Jati, Mônica Mariano (PT), é alvo de recomendação do Ministério Público do Estado. A gestora é suspeita de prática de nepotismo, por autorizar a contratação de Marcos Vitor, cunhado do secretário de Ação Social, Anderson Felipe. Na recomendação, o promotor Ramon Brito Cavalcante adverte que a permanência da contratação pode caracterizar improbidade administrativa. O Ministério Público deu 10 dias para a correção, sob pena de ação judicial. Para o futuro, a promotoria orienta, ainda, que a Prefeitura exija que qualquer pessoa nomeada para cargos comissionados declare, antes da posse, não possuir relação familiar. São muitas as denúncias!

Oliveira quer ser vice de Libório em Assaré

O ex-prefeito Oliveira Filho ainda sonha em ser prefeito de Assaré. A pretensão foi revelada pelo próprio Oliveira, em almoço de lideranças no domingo (16). Segundo Oliveira, ele próprio fará a escolha do nome e, por isso, não descarta compor a chapa. A revelação tem causado divergência na base aliada do prefeito Libório Leite (PSB). Ainda no almoço, a possibilidade teve a oposição do pré-candidato a vereador Demar de Dorico, que foi direto ao dizer que neste cenário, não votaria na chapa. Prevalecendo rivalidades antigas, Demar disse que nunca votou em Oliveira e essa não seria a primeira. O clima esquentou e foi necessária a intervenção da turma do “deixa disso”. Libório vai ter trabalho!

Enquanto isso...

Em Granjeiro, o pré-candidato a prefeito Almir Soares, acusa a gestão do prefeito Chico Clementino (PT) de perseguição política. Segundo Almir, após o lançamento da pré-candidatura, seu filho foi exonerado.

Almir Júnior era fisioterapeuta da Policlínica e acabou afastado sem justificativa. Almir recebeu a solidariedade do também pré-candidato e ex-prefeito, Gudy Freitas. A conversa entre os dois pode gerar aliança.

Em Nova Olinda, o secretário de Cultura, Esporte e Turismo, Willyan Matos, pediu exoneração, após denúncia de ‘rachadinha’ na pasta. Willyan disse que o ato foi guiado pelo compromisso com a transparência.

Nos bastidores, a informação é que o prefeito Ítalo Brito (PT) acabou dando a opção do pedido de afastamento a Willyan. Ítalo avisou que não iria confrontar a investigação do Ministério Público. Foi pressão!

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