A operação do Ministério Público do Ceará em Juazeiro do Norte, na manhã desta quarta-feira (13), repercutiu entre deputados estaduais. Durante a sessão na Assembleia Legislativa do Ceará, Fernando Santana (PT) e Davi de Raimundão (MDB) criticaram a declaração do prefeito Glêdson Bezerra (Podemos), alegando ser vítima de perseguição política.

“Essa narrativa que ele quer criar, de perseguição, ninguém acredita mais. Ele criou uma narrativa de que era honesto. A narrativa dele, hoje, com a operação da Procap, cai por terra”, considerou Fernando Santana.

Davi de Raimundão se posicionou contra a afirmação de Glêdson sobre existência de interferência política na Polícia Civil e no MPCE. “Ele, como servidor público, da corporação da Polícia Civil, sabe da seriedade da Polícia Civil. Se veio, é porque tem alguma coisa para ser investigada”, argumentou.

Em defesa do prefeito, Carmelo Neto (PL) classificou a operação como “esquisita”, ao relembrar que a Prefeitura de Juazeiro do Norte reduziu o contrato para os serviços de coleta de lixo, de cerca de R$ 4 milhões para pouco mais de R$ 2 milhões. “É muito estranho tudo isso. (...) Não quero acreditar que isso seja mais uma das perseguições do PT contra seus opositores”, declarou.