Camilo rebate acusações de deputados em sabatina
Ministro foi sabatinado na Câmara dos Deputados
Foto: Pablo Valadares - Câmara dos Deputados
Robson Roque
28/11/23 14:00

O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), rebateu acusações de deputados federais, sobre interferências do Ministério da Educação (MEC) e do Governo Federal na elaboração das provas do Exame Nacional do Ensino Médio. Em sabatina na Câmara dos Deputados, o caririense também comentou sobre outros temas, tais como: violência nas escolas, mudanças no ensino médio, ampliação do ensino em tempo integral e destinação de recursos para a Educação. Garantiu, ainda, que não mudará o estilo de governar.

Um grupo de 14 deputados requereu esclarecimentos do MEC, por considerar que houve politização das provas e discriminação do setor agropecuário. Questões sobre o agronegócio foram criticadas pelo setor e por especialistas, que indicaram viés ideológico na elaboração. Em resposta, Camilo disse que as provas foram elaboradas por professores contratados pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Não há a menor interferência do MEC, do governo, nas provas do Enem. Aliás, a comissão que elaborou essa prova foi do seu governo (Bolsonaro). Os professores foram selecionados em 2020, os itens foram criados em 2021”, rebateu Camilo.

Sobre violência nas escolas, Camilo argumentou que MEC e Governo Federal tomaram “ação efetiva” contra as ocorrências. Também destacou o combate à disseminação de informações falsas e discursos de ódio em redes sociais. O ministro disse estar de acordo com a decisão do presidente Lula (PT), de convocar governadores e prefeitos a atuarem em conjunto com o Governo Federal, para o enfrentamento aos casos de violência no ambiente escolar. Segundo ele, é preciso construir “parcerias com estados e municípios que estão na ponta, porque são eles que executam as políticas públicas”. 

A ex-governadora do Ceará, Izolda Cela, e a cratense Fernanda Pacobahyba, ex-secretária estadual da Fazenda, integram a equipe de Camilo no MEC e estiveram no encontro. Camilo ainda assegurou aos deputados que não mudará, no MEC, o estilo com o qual geriu a educação enquanto foi governador do Ceará.

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