A Polícia Civil, em Juazeiro do Norte, aprofunda as investigações sobre fraudes cometidas por empresários donos de uma loja de móveis de luxo, no bairro São Miguel. 

Uma funcionária que havia sido presa está em liberdade, mas é monitorada por suspeita de participar das fraudes. A Loja Maison era usada como fachada para aplicar golpes estimados em R$ 10 milhões por meio de empréstimos fraudulentos utilizando documentos de clientes.

Conforme o delegado Júlio Agrelli, novas vítimas apareceram desde que o caso veio à tona. Entre elas, funcionários da própria loja. Quatro pessoas indiciadas pelos crimes seguem foragidas: um homem e uma mulher, donos da loja, o motorista da empresa e a proprietária de uma clínica de reabilitação para mulheres.

Documentos de parentes com pacientes internados também teriam sido usados nos golpes. Agora, a Polícia suspeita de que uma segunda loja também estava inserida no esquema criminoso. 

“A Loja Maison teria uma segunda loja, que pertence a um dos donos da empresa, e que os proprietários estariam ocultando patrimônio. Inclusive adquiriram outros bens, um salão de beleza, que já descobrimos”, explica o delegado, acrescentando que o salão foi registrado no nome do motorista com o objetivo de ocultar patrimônio.