Nesta terça-feira (21), é celebrado o Dia Mundial da Síndrome de Down – a data faz referência à trissomia do 21º cromossomo que causa a síndrome. Para esta semana, é esperado que o presidente Lula assine decreto que ampliará o diagnóstico da síndrome de Down pelo SUS e estabeleça atendimento prioritário até a adolescência. No Cariri, entidades como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) acompanham o desenvolvimento de crianças e jovens com deficiência.

A assistente social Layne Antunes, responsável técnica na Apae em Juazeiro do Norte, destaca que o dia 21 é voltado a conscientizar sobre a adoção de medidas que promovam a inclusão pela busca de oportunidades educacionais e sociais nas instituições de ensino superior, no mercado de trabalho e na sociedade. “Quanto mais conhecimento sobre as pessoas com a trissomia do cromossomo 21, mais eficiente tende a ser a luta e a concessão de direitos”, relata Layne.

Segundo Layne, o Brasil, com destaque ao Cariri, tem avançado nos últimos anos em promoção social dos direitos das pessoas com deficiência através de políticas públicas. Uma dificuldade ainda existente é em relação a profissionais capacitados e experientes para acompanhar estudantes em sala de aula. O preconceito e a discriminação continuam sendo os piores inimigos para as pessoas com a síndrome. “O fato de apresentarem características físicas típicas e algum comprometimento intelectual não significa que não sejam capazes e que não tenham menos direitos e necessidades”, enfatiza.

Sobre o decreto que deve ser assinado pelo presidente, Layne acredita que a medida trará melhoria da qualidade de vida para as pessoas com a síndrome de Down, ao priorizar pontos que contribuirão no desenvolvimento e acompanhamento delas.