Especialistas mantêm expectativa pela vacina contra a covid-19
Profissionais da saúde acreditam em uma vacina até janeiro de 2021
Há mais de 120 propostas de vacinas no mundo e seis com testes avançados. Foto: Dado Ruvic - Reuters
Robson Roque
11/08/20 14:01

Diante da quantidade de vidas perdidas em decorrência da covid-19, o planeta entrou em uma corrida para encontrar não só remédios eficazes no tratamento da doença, mas sobretudo uma vacina capaz de prevenir a infecção pela doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde, há mais de 120 propostas de vacina em todo o mundo. Seis estão na terceira fase de testes em humanos, inclusive no Brasil. Do Cariri, especialistas acompanham confiantes os avanços das pesquisas e se preparam para a chegada de notícias que mudem o cenário para melhor.

O médico Cícero Inácio, enfatiza que a produção de uma vacina precisa ser submetida a muitas fases até estar pronta. “Então o medo dessas vacinas rápidas demais é que não tenham segurança nem eficácia”. Inácio mantém a expectativa de que a vacina “saia logo” acreditando em uma imunização a partir de janeiro de 2021. 

Ele ainda opina sobre a definição daqueles que terão prioridade nas primeiras fases de imunização, semelhantes à vacinas contra a gripe. O Ministério da Saúde planeja que quando a vacina contra a covid-19 estiver disponível, primeiro sejam imunizados o grupo de risco e profissionais de saúde. “No meu ponto de vista os critérios do Ministério da Saúde estão corretos (...) apesar de ter as variações genético-imunológicas de cada caso. Isso, sim, deve ser avaliado”, conta.

O médico Filipe Macêdo mantém uma expectativa semelhante de que a vacina seja disponibilizada entre o final de 2020 e o começo do ano seguinte. “O problema maior vai ser a questão da produção, porque é uma pandemia e atinge todos os países do mundo. Então os países vão ter que entrar em cooperação para fazer a produção em massa e, aí, poder atender a população atingida”, conta.

Enquanto não há uma definição sobre a vacina, os dois médicos orientam a manutenção dos cuidados de prevenção contra o novo coronavírus. “A questão do distanciamento social, obedecer às normas dos governos de cada estado e município com relação às fases de isolamento e sempre lembrar de usar máscara, cuidado de higiene das mãos”, relata Filipe Macêdo. “Cuidados de limpeza, higiene, lavar as mãos, álcool em gel, até termos uma posição mais precisa de que a pandemia tenha passado”, completa Cícero Inácio.

Saiba mais detalhes lendo outra matéria sobre a produção de vacinas na edição do Jornal do Cariri desta semana. A edição está disponível para download no botão "Impresso" no canto superior direito aqui do site.

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