Exposição virtual reúne obras de Luís Karimai
Projeto marca dez anos de falecimento do artista.
Obras estão em fase de catalogação. Foto: Acervo Luís Karimai
Joaquim Júnior
11/08/20 8:00

Uma visita imersiva às obras de Luís Karimai – é o que possibilita a Exposição Virtual (In)possibilidades Luís Karimai, que reúne parte do acervo do artista, que faleceu há uma década. Enquanto passeia por cores e profundidades, o visitante tem como trilha instrumental o trabalho do músico Difreitas, que integrou o espetáculo da Alysson Amancio Companhia de Dança, há cinco anos, em homenagem ao pintor que deixou vivo o legado em diversos campos, entre eles o social, o espiritual e das artes. A exposição virtual está disponível no site https://exposicao.institutokarimai.com.br.

A professora Eneida Feitosa, do Departamento de Línguas e Literatura da Universidade Regional do Cariri (Urca), é uma das responsáveis pela curadoria da exposição. Eneida, que realizou tese de doutorado na obra de Karimai na Escola de Belas Artes da Universidade de Minas Gerais, é enfática ao dizer que Karimai não comporta definições pela complexidade das obras. Como cita, nos trabalhos dele é possível observar diálogos com os dos pintores surrealistas Marc Chagall, VlademirKush e Salvador Dali, entre outros; assim como é constante a firmeza do traço e o impacto da personalidade autoral de Karimai, presentes, inclusive, na pintura abstrata.

Clara Karimai, que divide a curadoria na exposição e é filha do artista, comenta que, “embora sua obra possa aparentar ou ter influência de uma ou outra tendência artística, ele não se fechou com nenhuma”. Além disso, ela afirma que Karimai passeou por uma infinidade de temas e explorou técnicas mistas, como colagem, aquarela, nanquim, giz de cera e lápis de cor. (In)possibilidades surge, então, como marco de um projeto maior, que é o Instituto Luís Karimai.

Enquanto Clara pensou e organizou a exposição, Eneida entrou com a reflexão sobre a temática em foco. “A exposição é referência aos dez anos da partida de Luís Karimai para o plano espiritual e é também uma poesia para suprir nossas almas carentes de cor e afeto”, destaca a professora. Atualmente, a catalogação dos trabalhos do artista já chega a mais de 400 registros. O esperado é que, com o apoio dos detentores dos quadros, sempre dispostos a ajudar, em breve se cheguem aos quatro dígitos.

Mais detalhes na edição semanal do Jornal do Cariri desta semana. Baixe o PDF no botão IMPRESSO, na barra superior do site.

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