As culturas de milho, feijão e mandioca despontam como as maiores promissoras no Cariri e, consequentemente, com maior produção dos últimos tempos. Diante disso, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ematerce) vê com bons olhos a safra de culturas locais, graça à ação das chuvas abundantes dos últimos meses. O esperado é que, a nível estadual, a safra no Ceará alcance 637.787 toneladas de cereais, leguminosas e oleginosas neste ano. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola/ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (ILSPA/ BGE). Sobre a safra do milho, a previsão é que ultrapasse 720 mil toneladas, maior 65,85% que a do período 2018/2019.

O presidente da Ematerce, Antônio Amorim, também destaca bons resultados na região no setor da pecuária de leite e que, além dela, a tradicional produção da cana-de-açúcar deu lugar à fruticultura, especialmente a banana. Francisco Lócio, gerente regional da Ematerce, explica que, por conta da pandemia do coronavírus, o acompanhamento dos produtores está ocorrendo de forma virtual, já que a presencial está inviabilizada.

O Secretário de Desenvolvimento Agrário, De Assis Diniz, afirma que este ano o Ceará terá uma super safra, que se faz com boas tecnologias, boas sementes e uma boa quadra invernosa. As políticas públicas desenvolvidas, como apontou, contribuíram para uma safra superior a 630 mil toneladas de leguminosas e oleoginosas. O aumento é superior a 12,30% com relação ao ano passado. “Isso significa impacto em todas as nossas culturas. Se tratarmos do milho, feijão, feijão de sequeiro, feijão de corda, algodão, frutas, castanhas. Todas tiveram resultados expressivos”.