Entre 2015 e 2022, Juazeiro do Norte registrou 557 casos da doença, ficando em segundo lugar na relação dos dez municípios mais hiperendêmicos de hanseníase no estado do Ceará.

Em 2022, o município registrou 40 casos da doença, enquanto em 2021 foram 62 novas ocorrências. Barbalha apresentou apenas oito pacientes com hanseníase no ano passado, um aumento de três novos casos em comparação a 2021. No Brasil, a doença ainda é considerada um problema crítico para a saúde pública e, no Ceará, o quadro é visto como uma “endemia oculta”.

Os municípios indicam que a população que apresentar sinais e sintomas de hanseníase deve se dirigir às Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município, onde um profissional de saúde, ao diagnosticar a doença, encaminhará o paciente para um profissional especialista.

A diretora de Atenção Primária da Secretaria de Saúde de Barbalha, Natana Kelly, destacou ações educativas realizadas nas UBSs, como um dos recursos para diminuição das subnotificações da doença. “As palestras informativas já estão incluídas nas nossas metas ao longo do ano. Quanto mais as pessoas se informarem sobre determinada doença, mais facilmente irão procurar uma unidade e compartilhar informações com seu agente de saúde”, ressaltou.