As prefeituras de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha acenderam o alerta para a queda vertiginosa nas arrecadações municipais, durante os meses de pandemia do novo coronavírus (covid-19). Os prefeitos não falam em valores brutos ou percentuais fechados, mas alertam que os recursos da ajuda emergencial do Governo Federal são insuficientes para cobrir o rombo.

Entre as receitas mais prejudicadas estão impostos como o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), ISS (Importo Sobre Serviço de Qualquer Natureza), IPVA (Imposto Sobre Propriedade de Veículo Automotores). A queda nessas arrecadações, em média, estaria acima dos 50%. Segundo os gestores, levantamentos mais precisos devem ser divulgados em breve.

No dia 09, as três prefeituras receberam R$ 9,6 milhões de ajuda emergencial, repassados pelo Tesouro Nacional para sanar parte das perdas. Apesar da ajuda, os gestores reclamaram da demora na liberação e da insuficiência dos recursos. O prefeito de Barbalha, Argemiro Sampaio (PSDB), comemora a chegada do recurso e destacou sua importância, mas alerta que a ajuda não repara os prejuízos sofridos pelo Município.

Segundo Argemiro, nem o valor do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), que está sendo igualado a 2019, repara os prejuízos. Para ele, não são levados em consideração aumentos como inflação e reajustes salariais. Argemiro cita, ainda, além de impostos como ICMS, ISS, IPVA, cotas de participação da Prefeitura que não serão cobertas pelo auxílio.

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